terça-feira, 16 de abril de 2013

O caçador de pipas


Há pouco tempo li um livro chamado, O caçador de pipas, nele retrata, em uma situação, a consequência de uma decisão. Bom, farei um breve resumo da situação.


Afeganistão, época um pouco antes da segunda guerra mundial.
Hassan e Amir são amigos, pré-adolescentes que vivem na mesma casa, porém Hassan é filho de homem muito importante e rico enquanto Amir é filho do melhor amigo do Baba (pai de Hassan), Amir e seu pai trabalham na casa de Hassan, e são hasaras, um povo considerados inferiores no Afeganistão. Amir sempre defendeu e foi a Hassan, eles brincavam juntos, Hassan contava historias pra ele, já que Amir não sabia ler. Todo o ano acontecia o campeonato de pipas. Vencia a ultima pipa que ficasse em voo. E o maior premio era a penúltima pipa derrubada. Meninos e meninas saiam em direção as pipas que iam sendo eliminadas pelas outras pipas. No inverno de 1975, Hassan conseguiu vencer a competição e Amir foi atrás da penúltima pipa que restara para levar ao seu amigo Hassan como prêmio. Porém naquele fim de tarde tudo mudara. Amir foi perseguido e encurralado por três garotos que queria a pipa, mas como Amir é fiel a Hassan não entregou a pipa. Enquanto a Amir passara por isso, Hassan estava vendo tudo de longe, escondido e com medo do que poderia acontecer. E o pior aconteceu. Amir foi estuprado cruelmente por ser fiel ao seu amigo, enquanto Hassan com receio de algo acontecer não interferiu naquela situação que acarretou numa culpa e peso na consciência pra o resto de sua vida. Ele teve que conviver com isso e só no futuro conseguiu fazer algo para amenizar o erro de ter tomado a decisão errada.
A todos os momentos nos deparamos com situações onde tomar decisões são necessárias. Talvez um motivo simples nos indagam a uma decisão, ou por um motivo de extrema importância, como foi no caso de Amir e Hassan. A escolha certa ou errada pode ser a decisão que acarretará numa série de acontecimentos na nossa vida.
Ir ou ficar; parar ou andar; perguntar ou calar; dormir ou acordar; chorar ou sorrir; gritar ou controlar; desejar ou experimentar; começar ou terminar; irar ou amar; ouvir ou falar; lutar ou desistir; sonhar ou viajar; curvar ou seguir em frente; engordar ou emagrecer; ultrapassar ou esperar; ter ou não ter; aprender ou acomodar; cuidar ou largar; viver ou está vivo; ser ou não ser; ajudar ou arrepender-se?
É tão difícil e complicado aceitar que nosso futuro seja mudado por uma escolha tão simples, quanto mais por uma escolha tão abalável. Mas o que me perguntei após o termino da leitura foi o seguinte: até onde estou disposta a decidir algo tão importante pra minhas? Será que por uma amizade ou por valores meus sou capaz de interferir com a decisão mais sensata? O que decidir na hora da confusão, do barulho?
Provérbios 3.1-6
Filho, não esqueça de meus ensinamentos; lembre sempre dos meus conselhos. Os meus ensinamentos lhe darão uma vida e cheia de sucesso. Não abandone a lealdade e a fidelidade; aguarde-as sempre bem gravadas no coração. Se você fizer isso, agradará tanto a Deus como aos seres humanos. Confie no senhor de todo o coração e não se apoie na sua inteligência. Lembre de Deus em tudo o fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo. 

Por: Ana P. Gonçalves 

Leia também: A cidade do Sol 

3 comentários:

  1. É um dos meus livros favoritos, chorei muito lendo! haha adoro.. bjos

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  2. é ótimo chorar nesses livros, as emoções, o engraçado é quando a gente está lendo em publico e começa a chorar, hihi

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  3. Meche com a gente. tão boom :)

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