Há pouco tempo li um livro chamado, O caçador de pipas, nele retrata, em uma situação, a consequência
de uma decisão. Bom, farei um breve resumo da situação.
Afeganistão, época um pouco antes da segunda guerra mundial.
Hassan e Amir são amigos, pré-adolescentes que vivem na
mesma casa, porém Hassan é filho de homem muito importante e rico enquanto Amir
é filho do melhor amigo do Baba (pai de Hassan), Amir e seu pai trabalham na
casa de Hassan, e são hasaras, um povo considerados inferiores no Afeganistão. Amir
sempre defendeu e foi a Hassan, eles brincavam juntos, Hassan contava historias
pra ele, já que Amir não sabia ler. Todo o ano acontecia o campeonato de pipas.
Vencia a ultima pipa que ficasse em voo. E o maior premio era a penúltima pipa
derrubada. Meninos e meninas saiam em direção as pipas que iam sendo eliminadas
pelas outras pipas. No inverno de 1975, Hassan conseguiu vencer a competição e Amir
foi atrás da penúltima pipa que restara para levar ao seu amigo Hassan como
prêmio. Porém naquele fim de tarde tudo mudara. Amir foi perseguido e
encurralado por três garotos que queria a pipa, mas como Amir é fiel a Hassan
não entregou a pipa. Enquanto a Amir passara por isso, Hassan estava vendo tudo
de longe, escondido e com medo do que poderia acontecer. E o pior aconteceu.
Amir foi estuprado cruelmente por ser fiel ao seu amigo, enquanto Hassan com
receio de algo acontecer não interferiu naquela situação que acarretou numa
culpa e peso na consciência pra o resto de sua vida. Ele teve que conviver com
isso e só no futuro conseguiu fazer algo para amenizar o erro de ter tomado a
decisão errada.
A todos os momentos nos deparamos com situações onde tomar
decisões são necessárias. Talvez um motivo simples nos indagam a uma decisão,
ou por um motivo de extrema importância, como foi no caso de Amir e Hassan. A
escolha certa ou errada pode ser a decisão que acarretará numa série de
acontecimentos na nossa vida.
Ir ou ficar; parar ou andar; perguntar ou calar; dormir ou
acordar; chorar ou sorrir; gritar ou controlar; desejar ou experimentar;
começar ou terminar; irar ou amar; ouvir ou falar; lutar ou desistir; sonhar ou
viajar; curvar ou seguir em frente; engordar ou emagrecer; ultrapassar ou
esperar; ter ou não ter; aprender ou acomodar; cuidar ou largar; viver ou está
vivo; ser ou não ser; ajudar ou arrepender-se?
É tão difícil e complicado aceitar que nosso futuro seja
mudado por uma escolha tão simples, quanto mais por uma escolha tão abalável.
Mas o que me perguntei após o termino da leitura foi o seguinte: até onde estou disposta a decidir algo tão
importante pra minhas? Será que por uma amizade ou por valores meus sou capaz
de interferir com a decisão mais sensata? O que decidir na hora da confusão, do
barulho?
Provérbios 3.1-6
Filho, não esqueça de meus ensinamentos; lembre sempre dos
meus conselhos. Os meus ensinamentos lhe darão uma vida e cheia de sucesso. Não
abandone a lealdade e a fidelidade; aguarde-as sempre bem gravadas no coração.
Se você fizer isso, agradará tanto a Deus como aos seres humanos. Confie no
senhor de todo o coração e não se apoie na sua inteligência. Lembre de Deus em
tudo o fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo.
Por: Ana P. Gonçalves
Leia também: A cidade do Sol
É um dos meus livros favoritos, chorei muito lendo! haha adoro.. bjos
ResponderExcluiré ótimo chorar nesses livros, as emoções, o engraçado é quando a gente está lendo em publico e começa a chorar, hihi
ResponderExcluirMeche com a gente. tão boom :)
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